Em resposta a este acto de ignorância:
"Não sei se valerá a pena tentar contrariá-lo nos julgamentos errados que fez sobre o Hip Hop. Até porque o Hip Hop é, hoje em dia, uma cultura com uma crise da valores que em nada difere da crisa que assola o mundo. Mas da mesma maneira que nem todas as instituições financeiras tentaram enganar os seus clientes numa busca cega pelo lucro, nem todos os Hiphoppas vivem esta cultura como o 50 cent. Aliás, com um pouco de pesquisa poderia concluir que os "50 cents" do Hip Hop, no mundo inteiro, são uma pequena minoria.
Eu só tenho pena de não conseguir descrever o papel fundamental que o Hip Hop teve na formação do meu carácter. A forma como me tornou uma pessoa empreendedora, democrática, respeitadora da diferença e confiente na força da união. É algo difícil de transmitir, principalmente a alguém que não está disposto a ouvir.
Posso não o ter convencido. Mas pelo menos posso contrariá-lo no seu fraco argumentum ad hominem - se o Hip Hop mata, então está muita gente em lista de espera. Incluindo eu".
Assino por baixo.
24 março, 2010
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