29 outubro, 2010

24 outubro, 2010

Stretch Armstrong and Bobbito 20th Anniversary Reunion Show on WKCR


Dj Premier interview

Kanye West – Runaway




Após imensas previews finalmente chega até nós o primeiro filme de kanye west com musicas que estarão incluídas no seu próximo, e muito falado/esperado álbum. Runaway consiste na história de uma fénix, interpretada pela modelo Selita Ebanks.
“My Beautiful Dark Twisted Fantasy" será lançado, segundo consta no dia 22 do próximo mês de Novembro. Incrível a capacidade de kanye west criar buzz e ter em si as atençoes de todo o mundo. Gostos à parte, este mérito tem que lhe ser reconhecido. Um artista.
Não virá este seu trabalho um pouco na sequência do seu "808s & Heartbreak", inovador?(falado uns posts mais a baixo)

ja agora...

23 outubro, 2010

easy listening (31): fuck Daft Punk, this is KINGSTON



"Kingston Logic", grande malha de dança do mais recente disco de Tricky (ex-Massive Attack), Mixed Race (2010).

"808s & Hearbreak"




originalmente publicado aqui.

Para quem gosta de Animação, aqui fica "Street Lights", faixa desse fabuloso 808s & Heartbreak (2008), disco que Kanye West concebeu em assumido estado crítico após a morte de sua mãe, presença fundamental na sua vida até então. Não é por isso estranho que este seja um disco profundamente melancólico, soturno e carregado de alusões à solidão, ao amor ou à morte.

É também um disco singular por vir de quem vem - um rapper que até à data tinha feito três discos clássicos de hip-hop - e pelo arrojo com que funde música electrónica e pop de um modo tão harmonioso. É um disco conceptual no verdadeiro sentido da expressão, e não só no que toca à música e ao ambiente noctívago por ela criado, mas também relativamente a tudo o resto: a capa do disco (um balão vermelho furado em forma de coração), a figura (vestuário, fisionomia, expressões faciais) de Kanye West ou ainda, e para o que aqui interessa, os videoclips (e são vários, dos quais já deixei "Paranoid" por aqui há uns dias).



Retomando a Animação (que supostamente era o motivo deste post, mas só supostamente porque no fundo o que eu queria mesmo era falar do disco), aí está "Street Lights":



Realizado por Javier Longobardo.

The video, which was created by Javier Longobardo, is seriously old-school looking, with 80s-inspired graphics.
The Kanye West video for ‘Street Lights’ shows an animated Kanye West driving around a pinky-green city. The whole thing appears to me to be what ‘Miami Vice’ would be if animated at its height of cool. Definitely not something you see on TV often, and it’s bound to get some attention.

fonte: http://www.trendhunter.com/trends/kanye-west-street-lights

20 outubro, 2010

Blu – Life Of A Lover


(Never before heard
Blu's verse from LIFE OF A LOVER)

15 outubro, 2010

aquelas linhas de baixo não enganam ninguém...

Estava eu a ouvir um best of dos The Gap Band quando subitamente dei por mim a trautear "life's a bitch and then you die"...
É sempre uma sensação tão, digamos, arqueológica, quando descobrimos um sample inadvertidamente, não é? Parece mesmo que estamos a fazer história... (mas depois pensamos que deve haver algures mil e um sites com listas extensíssimas de samples. Mas saboreemos as nossas pequenas descobertas!:))





14 outubro, 2010

Gang Starr Family Honors Guru at 2010 BET Hip Hop Awards



"hip hop belongs to guru, guru belongs to hip hop".... word up

09 outubro, 2010

Aloe Blacc na capa do "ípsilon"



... num artigo assinado por João Bonifácio, a propósito do tão propalado disco Good Things, cujo igualmente propalado single "I need a dollar" já por aqui foi tocado.


easy listening (30): without you



Cover de "My World is Empty Without You" (original das Supremes), pelo histórico Lee Fields no seu disco mais recente, My World (2009).

07 outubro, 2010

betrue live set@ porto rio


hoje apartir da meia noite
apareçam :)

02 outubro, 2010

Maria Ninguém

A Brigitte Bardot a cantar em português?



É verdade! O original, "Maria Ninguém", é do brasileiro Carlos Lyra, mas cantada pela BB não ficou nada mal...

01 outubro, 2010

democratizar


(na fotografia: Charles Mingus)

O jazz nasceu na América no início do século XX, no interior das populações mais pobres (sobretudo dos africanos que para aí haviam emigrado).
Hoje, mais de um século depois, nas sociedades capitalistas ocidentais, o jazz é predominantemente música erudita para eruditos, ouvido e praticado por uma certa elite intelectual e cultural.

O rap (e depois, com ele, o hip-hop) nasceu nessa mesma América, nos anos 60/70 desse mesmo século, e também entre as comunidades mais desfavorecidas (sobretudo dos negros aquartelados em ghettos urbanos).
Hoje, passados quase 50 anos, o hip-hop, não obstante ser ouvido e praticado um pouco por toda a gente (até pela massificação e descerebração de que foi vítima pela MTV e afins, pela indústria discográfica e pelos próprios artistas), a verdade é que ainda é associado a franjas da sociedade mais excluídas, pobres ou com pouca educação (musical também).

Penso que estamos a assistir hoje a um processo em que estes dois elementos, o jazz e o hip-hop, similares na origem, procuram processos de legitimação/democratização/acesso junto de públicos opostos:
o jazz de cima (elites) para baixo (classe média e baixa e, de um modo geral, a população menos letrada);
o hip-hop de baixo (essa mesma população menos educada, intelectual e musicalmente falando) para cima (as tais elites).
Engraçado como, tendo origens semelhantes, se movem hoje em sentidos contrários no que à democratização do acesso diz respeito...

Talvez um dia estejam ambos de tal forma disseminados (democratizados) pela população que possamos ouvir um Common na Casa de Música actuando para o Zé... e para o Sr. Prof. Doutor José.



"Jazz thing", Gangstarr.


ADENDA:


Talvez tenha incorrido num pequeno erro quando escrevi "processos de legitimação/democratização/acesso".
Porque parece-me que o jazz, no movimento de cima para baixo está em claro processo de democratização; mas quando o hip-hop vai de baixo para cima, o processo aqui é fundamentalmente de legitimação (sem que essa legitimação, uma vez conseguida, não traduza, de certa forma, uma ideia de democracia no plano da igualdade e da aversão ao snobismo intelectual).

São questões diferentes mas em que o propósito não deixa de ser o mesmo: alargar e cultivar públicos cada vez mais heterógeneos.

easy listening (29): Go groovy!!




Famosíssima "Groove is in the heart", dos Deee-Lite (álbum World Clique, 1990).